A metafísica da casa e a terapia de ambientes

Há muito sabemos que nem tudo o que percebemos é só físico: a existência de energia ao nosso redor não é mais novidade. A conexão entre o físico e o energético nos conduz à conclusão de que um ambiente interfere em seus moradores e frequentadores, assim como as pessoas interferem nesse ambiente em níveis entrelaçados em rede.

Quando deixamos de enxergar apenas graus físicos e passamos a considerar com clareza o extrafísico entramos em contato com o padrão matricial, que abriga o campo de informação. 

E esse é o ponto de partida do profissional de ambientes que trabalha considerando que é possível gerar harmonia na vida das pessoas a partir de ambientes energeticamente saudáveis.

Há muito conteúdo sobre sintomas do ambiente e metafísica da casa publicado, sobretudo na internet. Geralmente, são textos que descrevem muitas regras, porém não raro em caráter excessivamente simplista, o que impede o acesso à informação mais importante do processo. Vamos tentar fazer um apanhado mais nuclear sobre esse assunto, com foco na energia, que é o cerne de todo o nosso trabalho.

A metafísica da casa trata-se da energia extrafísica, tudo aquilo que subjaz as questões físicas que conhecemos. Ela se conecta direta e profundamente à energia dos moradores, não só daqueles que habitam de maneira fixa, mas daqueles que temporariamente permanecem no lugar, desde a sua construção.

A nossa casa é o local de nossa recomposição energética: passamos o dia gastando energia fora dela, e, ao voltarmos a ela, precisamos de segurança e de conforto para recobrar nossas forças energéticas para o próximo dia. No entanto, tem sido cada vez mais comum o sentir-se drenado na própria casa ou experimentar o sentimento de que fora dela há uma sensação maior de bem-estar. Precisamos compreender que há um padrão energético emitido não só pela pessoa, mas também pela casa.

A energia permanece

Imagine que a casa abrigou um grande trauma familiar. Isso reverbera pela casa por muito tempo mesmo depois do acontecimento. Se não houver um tratamento não apenas para a família, mas para o próprio espaço, essa vibração continuará existindo em formas de ondas com informação. Existe uma memória no ambiente, como se fosse uma cápsula de dados que vibra e explode, emanando energia.

Os habitantes desse espaço, ao manterem suas frequências positivas, podem não acessar essa energia negativa, mas, ao sofrerem perda de energia, de ânimo, de vibração, podem se conectar novamente a ela. Pode haver um fluxo de ativação na própria família se esse problema não for tratado.

Por exemplo, um casal passa por uma crise extrema em seu relacionamento, com discussões e brigas constantes. Essa energia reverbera nas paredes, nas cortinas, no teto, no chão, enfim, esse evento se prende ao ambiente. Ao se reconciliar, eles não entram em contato com essa energia negativa que foi capturada pela casa enquanto houver uma frequência vibracional elevada. Na existência de algum gatilho que ative o evento novamente, a energia produzida durante a crise volta à tona, pois há aspectos que ecoam não só no casal, mas no ambiente.

Ao se limpar a energia desse ambiente, será mais fácil o casal conseguir resolver os problemas internos. O terapeuta de ambientes precisa compreender que um tratamento em nível interno deve considerar os fragmentos que continuam a existir em nível energético dentro da casa. Essa sequência de impregnações de problemas, de emissão de energia, gera uma série de desequilíbrios na casa.

De onde vêm essas energias?

Evidentemente, nem toda a energia do ambiente tem origem humana. Há também padrões que advêm da construção, normalmente visíveis quando se manifestam de maneira repetida. Assim, a idade da casa também é um fator importante a se considerar. Imaginemos, em comparação, uma pessoa em idade mais avançada: é comum que a acumulação de problemas não tratados gere maior facilidade em adquirir doenças. Nossas casas também acumulam experiências.

Em paralelo, uma construção nova que se constrói sem percalços e não tem histórias pregressas, ao apresentar repetições de negatividades, está sinalizando que necessita de intervenção. Por isso, é imperativo que o terapeuta saiba avaliar esse ambiente, a fim de descobrir eventos que podem estar relacionados a questões subjetivas. Se padrões não forem reconfigurados para sanar os ecos desses eventos, a emissão de sua energia continua.

Para obter resultados diferentes, os padrões de comportamentos precisam sofrer transformações. Em um ambiente, essa máxima também se aplica. Uma energia gera a completude de outra energia; o físico gera o fluxo para o extrafísico.

metafísica da casa
Etapa da medição das energias nocivas de um ambiente

Observe a sua casa

Idade

Para entender os sintomas de uma casa, o terapeuta de ambientes precisa analisar a idade da construção. Quanto mais velha, obviamente, maior é a possibilidade de haver energia acumulada e informações retidas. Assim como o corpo humano, o avanço do tempo deixa marcas que podem se manifestar mais fortemente muito tempo depois.

Moradores

Você precisa também considerar quantas pessoas moraram nessa casa. Saber a história do ambiente nos ajuda a entender o seu presente. Toda estrutura se comporta de determinada maneira com base em suas experiências pregressas, portanto a compreensão do estado atual de uma construção por parte do terapeuta depende também da sua jornada.

Propósito

A intenção da construção, os responsáveis pelo prédio, a idealização do projeto também revelam dados essenciais. Por exemplo, se uma edificação foi realizada por uma incorporação apenas com o intuito financeiro, sua energia já nasce muito baixa. Quando a equipe da obra, desde o projetista até a construtora, tem como objetivo somente a rentabilidade, esse tipo de energia já vem presa à casa. A terapia de ambiente também trata questões como essa.

Localização

O terapeuta deve considerar, ainda, a localização do imóvel. Um bairro que sofreu uma tragédia, por exemplo, retém vibrações do evento passado; uma casa próxima à natureza reflete a energia produzida em seu exterior. 

Elementos vivos

Os elementos vivos ao redor da construção também perfazem sua narrativa. Vizinhos interferem diretamente no estado de uma casa, assim como a existência de animais em seu interior.

Consciência

A consciência da casa tem um papel fundamental na análise da estrutura. Quem é o dono da casa? A pessoa com maior autoridade no ambiente é responsável pela maior parte da energia que lá circula. O dono da casa revela muito sobre ela, assim como ela revela muito sobre ele. Há um espiral de energia conectando esses elementos.

Por fim, a revelação dos problemas recorrentes dentro do ambiente permite ao terapeuta conduzir um diagnóstico inicial dos aspectos centrais de sua análise.

Esses são os elementos que devem ser observados por você, profissional que se conecta com o ambiente em questão – arquiteto, projetista, designer, agente imobiliário, terapeuta em geral – ou o próprio morador. Convidamos você a rever a forma como se relaciona com a casa, porque, quando entramos em sincronia com o próprio Deva da casa, passamos a reagir a um nível mais elevado do ambiente e a perceber as energias de forma efetiva.

Agentes emissores de energia

Vamos analisar, a seguir, o componente humano presente na casa, o que chamamos propriamente de metafísica, a energia ligada ao campo vibracional mais físico. Porém, existem várias outras energias que atuam sobre o ambiente, como agentes geológicos e telúricos, malhas magnéticas, eletricidade e radiofrequência, aparelhos eletrônicos, campos de formas de projetos desarmônicos, mau Fengshui, seres extrafísicos negativados que se atraem por ressonância, entre outros.

Contudo, vamos nos centrar nas atividades humanas, como poluição (sonora, física, visual), decomposição, fossas, esgoto, acúmulos de objetos impregnados (memórias, pensamentos de vivências negativas), pensamentos, brigas, conflitos e desorganização.

Os desequilíbrios, portanto, não são originados apenas pela ação humana, mas também por outros agentes emissores de frequência. Como em todos os campos de nossa vida, nada é resultado apenas de uma variável, um padrão humano simplista que se pretende o solucionador de todos os problemas. Ao contrário: em uma casa, existe um conjunto de desarmonias, e é esse conjunto de interferências no espaço que deve ser considerado em um tratamento.

Tratamento vibracional após realização da medição e diagnóstico

Energia física X Extrafísica

A energia física gera o campo extrafísico, que, em retroalimentação, influencia o físico. Daí surge um círculo virtuoso ou vicioso, dependendo da energia que circula nesse espaço. Portanto, um campo físico desarmônico atrai energias sutis extrafísicas também em desarmonia, ao passo que essas energias extrafísicas em desarmonia interferem, sob a forma de energia, no físico.

A fim de cortar esse círculo vicioso, no caso das desarmonias, precisamos atuar em um dos dois níveis, no físico ou no extrafísico. A ação do extrafísico para o físico prova-se mais morosa, enquanto a intervenção no físico gera resultados no extrafísico de maneira mais célere. Assim, nossa prática sugere tratar a camada informacional, o campo sutil, extrafísico, e fazer alterações no nível físico a fim de que este não volte a ser a fonte emissora de desarmonia.

Pensamentos emitem energia

Outro fator importante ao profissional é o reconhecimento de que pensamentos emitem energia e impregnam espaços. As chamadas formas pensamento são descritas em várias literaturas em cores, formas, desenhos, campos que se prendem a paredes, por exemplo, emitindo ondas.

Assim, uma vez que certo pensamento é emitido, ele passa a ser ressoado no ambiente extrafísico, atuando como energias que voltam para os moradores. É por esse motivo que pensamentos positivos e meditação, por exemplo, são formas de recomposição energética. Assim, a geração de boas energias, mesmo que aconteça em paralelo com as negativas, age em neutralização a estas, compondo o campo da bioenergia.

A bioenergia funciona como um ponto zero, em que as energias negativas inevitáveis e normais do dia a dia são combatidas com a composição de sua energia contrária, a positiva. Você, dessa forma, sobe ao nível mais elevado do triângulo, regulando o campo desses dois movimentos. Os sentimentos positivos também são capazes de emanar energia contrária para neutralizar faixas de energias negativas.

Quando há consciência desses fatos sobre energia, o tratamento das desordens energéticas é possível com as ferramentas adequadas.

Conhecer esses fatores acima também traz a grande oportunidade de uma atuação profissional diferenciada para os profissionais da arquitetura, design e demais interessados nessa área.

Após anos de estudo e atendimentos, as arquitetas e terapeutas de ambientes Rahysa Hedjazi e Thaís Costa desenvolveram uma metodologia exclusiva de análise, medição e tratamento dessas energias nocivas que são causadas por interferências físicas do solo (geobiologia), emocionais (ondas vibracionais de desequilíbrio de pensamentos e verbalizações) e espirituais.

O Baguá Quântico é uma das ferramentas que utilizamos no tratamento dos ambientes e permite uma atuação do profissional de maneira mais ampla e facilitada, sem necessidade de alterações de layout e outros impeditivos espaciais de técnicas como o Feng Shui, por exemplo.

Agora é possível medir essas energias e realizar tratamentos eficazes, gerando um grande diferencial ao escopo do profissional de ambientes e dentro de um propósito elevado de transformação da qualidade de vida das pessoas a partir de ambientes saudáveis.

Essa é a proposta da nossa Formação em Terapia de Ambientes que você pode conhecer um pouco mais clicando aqui: https://baguaquantico.com/curso/

Um grande abraço,
Rahysa Hedjazi e Thais Costa
Arquitetas e Terapeutas de Ambientes

Baguá Quântico

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